Nosso encontro mais recente (13/05), foi dividido em duas partes. Das 8h às 10h, continuaram as exposições das pesquisas e atividades iniciadas na aula anterior no tocante aos tipos de links. As intervenções do professor foram cruciais para o desenvolvimento de reflexões sobre as estratégias cada vez mais bem elaboradas de criação de links para fins comerciais.
No segundo momento, das 10h30 às 12h00, a aula seguiu com as primeiras apresentações do seminário sobre gêneros digitai. O primeiro a apresentar foi o colega Álvaro, que teceu reflexões sobre o uso das tecnologias e do hipertexto através da publicação "Linguagem e Tecnologia Digital: Novos Gêneros Textuais", suas implicações na sociedade em geral e na sala de aula. Em seguida, mais uma equipe fez sua apresentação, trazendo à tona, de fato, o objetivo central do seminário que é discutir sobre o conceito de gêneros digitais e as características que os definem.
Para a aula seguinte, estão programadas mais algumas apresentações a respeito dessa temática.
Este blog é um espaço reservado para o registro de aprendizado e reflexões da disciplina "Tópicos Avançados em Estudos Textuais 2: Hipertexto e Gêneros Digitais", do Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística da UFAL. Seja bem-vindo!
quinta-feira, 21 de maio de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Aula 5 - Tipos de Links
Em nossa aula do dia 06/05, tivemos algumas apresentações de colegas que expuseram três atividades distintas:
1. O esquema do design de um hipertexto;
2. Um hipertexto educacional ou jornalístico produzido por eles;
3. Pesquisa com diversos tipos de links, inclusive indesejáveis.
O material apresentado trouxe-nos uma riquíssima discussão a respeito do papel dos links, destacando-se especialmente o papel argumentativo e retórico que eles têm, mesmo nos casos em que parecem ser apenas estruturais. Outro aspecto importante, apontado pelo professor durante as exposições, recai sobre o modo como devemos elaborar um hipertexto, as estratégias que podem ser utilizadas para despertar a atenção do leitor e dar a ele o máximo aproveitamento de leitura.
Por fim, deixo abaixo vídeo bastante interessante e esclarecedor sobre hipertexto e sua presença em nossa realidade:
1. O esquema do design de um hipertexto;
2. Um hipertexto educacional ou jornalístico produzido por eles;
3. Pesquisa com diversos tipos de links, inclusive indesejáveis.
O material apresentado trouxe-nos uma riquíssima discussão a respeito do papel dos links, destacando-se especialmente o papel argumentativo e retórico que eles têm, mesmo nos casos em que parecem ser apenas estruturais. Outro aspecto importante, apontado pelo professor durante as exposições, recai sobre o modo como devemos elaborar um hipertexto, as estratégias que podem ser utilizadas para despertar a atenção do leitor e dar a ele o máximo aproveitamento de leitura.
Por fim, deixo abaixo vídeo bastante interessante e esclarecedor sobre hipertexto e sua presença em nossa realidade:
Aula 4 - Redes sociais e tipologias do hipertexto
O Prof. Dr. Luiz Fernando iniciou a aula do dia 29/04 apresentando o 3º Encontro de Editores de Revistas Acadêmicas através do site do evento. Ao mesmo tempo e após fazer as considerações sobre o encontro, utilizou a mesma página para tratar dos tipos de hipertexto e suas características. Durante a discussão, antes mesmo do detalhamento do conteúdo do texto "Hipertexto: definição, tipologia e características", o professor fez algumas considerações e reflexões bastante interessantes a respeito das redes sociais e da tecnologia de um modo geral. Questionou, por exemplo, a ideia de que os avanços tecnológicos diminuem as desigualdades, ressaltando que, na verdade, ocorre o oposto disso, ou seja, toda tecnologia gera refugo e mantém as relações desiguais na sociedade.
Sobre as redes sociais, fez-nos refletir sobre o hábito cada vez mais comum de divulgação de fotos pessoais nesse espaços, mesmo nas situações mais comuns do dia-a-dia, argumentando que essa prática tem a finalidade de manter os vínculos afetivos, as relações sociais a distância. Ainda sobre esse assunto, outra reflexão interessante é a da validade e da imprecisão do "curtir" no Facebook, entre outras incoerências e tendências maniqueístas desses ambientes.
O vídeo abaixo traz reflexões sobre as contradições das conexões virtuais:
Dando continuidade à aula, começamos a conhecer a definição e a classificação do hipertexto. Vimos que o hipertexto tem algumas características distintivas dos demais textos, quais sejam:
Quanto à estrutura e flexibilidade, podemos dividir os hipertextos em:
3. Reticulado: Os documentos são acessados a partir de qualquer ponto.
Sobre as redes sociais, fez-nos refletir sobre o hábito cada vez mais comum de divulgação de fotos pessoais nesse espaços, mesmo nas situações mais comuns do dia-a-dia, argumentando que essa prática tem a finalidade de manter os vínculos afetivos, as relações sociais a distância. Ainda sobre esse assunto, outra reflexão interessante é a da validade e da imprecisão do "curtir" no Facebook, entre outras incoerências e tendências maniqueístas desses ambientes.
O vídeo abaixo traz reflexões sobre as contradições das conexões virtuais:
Vídeo do youtube disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EPoUKDuGMLg
Dando continuidade à aula, começamos a conhecer a definição e a classificação do hipertexto. Vimos que o hipertexto tem algumas características distintivas dos demais textos, quais sejam:
a) É virtual;
b) Tem a presença de links. Estes podem ser palavras, imagens, vídeos, etc., que nos levam a outros textos; e
c) Possibilita certa autonomia ao leitor, que pode seguir a sequência de leitura que achar mais conveniente.
Passando a tratar da classificação em específico, vimos que os hipertextos podem ser divididos, inicialmente, em dois grandes blocos: abertos e fechados. São considerados abertos aqueles detentores de links que nos levam a outros ambientes, documentos que estão ou outros servidores. A Wikipedia é um exemplo de um hipertxto que, além disso, possibilita ao leitor uma participação ainda mais ativa, uma vez que permite a ele a inclusão de links que complementem os conteúdos. Os fechados, por sua vez, conduzem o leitor a documentos internos à unidade, sem que haja a possibilidade de alterações (é o caso do CD-ROM).
Quanto à estrutura e flexibilidade, podemos dividir os hipertextos em:
2.Hierárquico: a partir de uma entrada principal tem-se acesso a outros documentos.
A variedade de hipertextos e sua presença cada vez mais constante no cotidiano dos alunos coloca para a escola o desafio de trabalhar formas eficazes de letramento, de modo a ultrapassar os limites do tecnológico e enxergar o hipertexto como peça linguística.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Aula 3 - Experiências com Hipertexto e Multimodalidade
Após a paralisação ocorrida no dia 15/04, retomamos as atividade no dia 22/04 com as apresentações das colegas Norberta, Flávia e Dayanne. A primeira a apresentar foi Flávia Karolina. Em sua apresentação, ela procurou demonstrar como a textualidade se faz presente nos hipertextos, como as características textuais se aplicam à multimodalidade deles. Dayanne, por sua vez, demonstrou a relação entre texto e imagem, esclarecendo as relações tão fundamentais entre esses dois elementos e expondo situações em que eles se contradizem e prejudicam a construção dos sentidos. Por fim, Norberta apresentou o blog feito por ela no semestre anterior, como forma de exemplificar a forma de construção e a importância dele.
Ao final das apresentações, o professor Luiz Fernando fez intervenções muito pertinentes que trouxeram complementaridade e aprofundamento das reflexões.
Veja: Apresentação Flávia
Ao final das apresentações, o professor Luiz Fernando fez intervenções muito pertinentes que trouxeram complementaridade e aprofundamento das reflexões.
Veja: Apresentação Flávia
Aula 2 - Trajetória do Hipertexto e Reflexões Conceituais
Este encontro realizado no dia 08 de abril pode ser dividido em duas partes. Na primeira, demos continuidade ao estudo do desenvolvimento histórico do hipertexto. As reflexões foram feitas a partir da resolução de algumas questões propostas no material da disciplina. A partir dele, conhecemos um outro nome de destaque em relação ao hipertexto: Douglas Engelbart. Este estudioso norte-americano, junto com sua equipe, apresentou os conceitos de mouse e de janelas múltiplas, além de ter promovido a criação da edição de textos em tela e do primeiro sistema para linkar blocos de informação.
Outro destacado estudioso nessa área é Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web (WWW) que atualmente é, como já dissemos, uma "gigantesca teia hipertextual".
Ainda nessa caracterização histórica, foram feitos alguns "links" com o contexto sócio-cultural em que se desenvolveram os trabalhos já mencionados, incluindo-se aí o movimento hippie e as demais manifestações jovens ocorridas na década de 60, período de contestações e efervescência cultural.
Na segunda parte da aula, foi feita a leitura e a discussão do texto "Texto e hipertexto: o 'hiper' do hipertexto e outras questões". Através dele, o professor conduziu-nos a reflexões sobre o aspecto linguístico do hipertexto e sobre a necessidade de estudá-lo nesse viés, uma vez que, como ele foi produto da informática, há uma tendência em não enxergar nele as propriedades e peculiaridades linguísticas que lhe são inerentes.
Outro destacado estudioso nessa área é Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web (WWW) que atualmente é, como já dissemos, uma "gigantesca teia hipertextual".
Ainda nessa caracterização histórica, foram feitos alguns "links" com o contexto sócio-cultural em que se desenvolveram os trabalhos já mencionados, incluindo-se aí o movimento hippie e as demais manifestações jovens ocorridas na década de 60, período de contestações e efervescência cultural.
Na segunda parte da aula, foi feita a leitura e a discussão do texto "Texto e hipertexto: o 'hiper' do hipertexto e outras questões". Através dele, o professor conduziu-nos a reflexões sobre o aspecto linguístico do hipertexto e sobre a necessidade de estudá-lo nesse viés, uma vez que, como ele foi produto da informática, há uma tendência em não enxergar nele as propriedades e peculiaridades linguísticas que lhe são inerentes.
![]() |
Douglas Engelbart |
![]() |
Tim Berners-Lee |
Aula 1 - O Primeiro Olhar sobre o Hipertexto
Nosso primeiro encontro na disciplina Tópicos Avançados em Estudos Textuais 2: Hipertexto e Gêneros Digitais foi bastante proveitoso. O professor Luiz Fernando Gomes demonstra, acima de tudo, preparo e envolvimento quanto ao tema da disciplina, o que nos estimula a acompanharmos as discussões e desperta ainda mais nosso interesse.
Inicialmente, foi feita uma breve caracterização da disciplina e, logo em seguida, nos foi proposto um questionário de sondagem com os seguintes perguntas: O que você espera desta disciplina?Já escreveu um hipertexto? De quais gêneros? Quais as semelhanças entre texto e hipertexto?
Essas questões nos permitiram avaliar nosso "ponto de partida", quanto conhecemos a respeito do hipertexto, e, a partir disso e da continuidade da(s) aula(s), construirmos conceitos e práticas mais aprofundados nessa área.
Dando continuidade, lemos um texto (ou um textículo), com um breve histórico sobre o Hipertexto. Compreendemos que ele surgiu a partir da necessidade de indexar livros e com o pressuposto de que nosso aprendizado não ocorre de modo linear. Isso foi proposto, de início, por Vannevar Bush, físico e matemático que acreditava no uso da tecnologia para atender a esses dois aspectos: indexar conteúdos e isso de forma não-linear, por associações. Bush foi o criador do Memex, considerado o precursor do Hipertexto.
Entretanto, a criação do hipertexto deve-se a Theodor Nelson, que na década de 60 desenvolveu-o no computador como um trabalho de Pós-graduação em Harvard. Com o desenvolvimento do conceito de hipertexto, chegamos ao que hoje é a Web, um "gigantesco hipertexto" rico em possibilidades.
![]() |
Vannevar Bush |
![]() |
Theodor Nelson |
Assinar:
Postagens (Atom)